Olá a todos. Sei que ultimamente não tenho prestado tanta atenção ao meu blog como seria de esperar. Nem me lembrei que, no último dia 16, o meu blog fez dois anos. Pois parabéns atrasados a nós os dois.
Queria contar-vos mil e uma coisas, mas são tantas coisas por contar que acabo por não saber por onde começar. A sério que não.
Vou então contar-vos que estou, de certo modo, feliz por ter começado a trabalhar. Apesar de todas as minhas queixas, de todas as minhas reclamações. Apesar de não haver um único dia em que não chegue a casa a pensar que estou desejosa que se acabe o contrato (já vos contei que assinei contrato?). E realmente é verdade que não há um dia em que não me apeteça gritar com pelo menos uma meia dúzia de clientes.
Mas apesar de tudo isso (e de tudo o mais) estou feliz por estar a trabalhar. Conheci pessoas que, de outro modo, nunca teria conhecido. Até pode ser que, daqui a um ano ou dois, eu não me lembre delas. Nem elas de mim. Mas por agora, estou feliz porque, quando chego ao trabalho, tenho um rapaz que se está sempre a rir. Com ou sem motivo. Outro que passa a vida a queixar-se de mim aos clientes, mas que depois me vem dizer que deixa de falar comigo se eu ficar anoréctica (eu... anoréctica!! AHAH). Outro que me chama stora e que não suporta ver um cesto fora do sítio. Outro que me está sempre a prometer uma prenda, mas quando chega o dia de ma dar, fica com anginas. Outra que, aos 19 anos, já é casada e faz as compras para casa a meio do expediente. Outro que é um dos pais mais babados que já conheci, e que tem um sentimento de sacrifício para com a namorada e com a filha que me faz pensar que vou ter saudades dele quando se mudar para o Netto. Outra que é uma querida e que tem um pai excelente (que detesta que ela lá trabalhe). Uma que tem um medo horrível de ratos, pelo que, durante o Carnaval, bastava sorrirmos, para ela achar que lhe tínhamos enfiado uma ratazana no cacifo. Uma que pensa que eu tenho carinha de quem ainda devia andar ao colo da mãe, e não a trabalhar. E enfim, se eu agora fosse falar de todos... Nunca mais saíamos daqui.
O que interessa é que, quando me for embora, por mais que, de certa maneira, fique aliviada por estar a seguir o caminho certo, vou ter saudades destas pessoas que, em apenas algumas semanas ou meses, conseguiram fazer parte da minha vida.
Devo no entanto, sublinhar, que as saudades dos que ainda não deixei para trás não se anulam, de forma alguma, pela entrada de todas estas pessoas na minha vida.
Queria contar-vos mil e uma coisas, mas são tantas coisas por contar que acabo por não saber por onde começar. A sério que não.
Vou então contar-vos que estou, de certo modo, feliz por ter começado a trabalhar. Apesar de todas as minhas queixas, de todas as minhas reclamações. Apesar de não haver um único dia em que não chegue a casa a pensar que estou desejosa que se acabe o contrato (já vos contei que assinei contrato?). E realmente é verdade que não há um dia em que não me apeteça gritar com pelo menos uma meia dúzia de clientes.
Mas apesar de tudo isso (e de tudo o mais) estou feliz por estar a trabalhar. Conheci pessoas que, de outro modo, nunca teria conhecido. Até pode ser que, daqui a um ano ou dois, eu não me lembre delas. Nem elas de mim. Mas por agora, estou feliz porque, quando chego ao trabalho, tenho um rapaz que se está sempre a rir. Com ou sem motivo. Outro que passa a vida a queixar-se de mim aos clientes, mas que depois me vem dizer que deixa de falar comigo se eu ficar anoréctica (eu... anoréctica!! AHAH). Outro que me chama stora e que não suporta ver um cesto fora do sítio. Outro que me está sempre a prometer uma prenda, mas quando chega o dia de ma dar, fica com anginas. Outra que, aos 19 anos, já é casada e faz as compras para casa a meio do expediente. Outro que é um dos pais mais babados que já conheci, e que tem um sentimento de sacrifício para com a namorada e com a filha que me faz pensar que vou ter saudades dele quando se mudar para o Netto. Outra que é uma querida e que tem um pai excelente (que detesta que ela lá trabalhe). Uma que tem um medo horrível de ratos, pelo que, durante o Carnaval, bastava sorrirmos, para ela achar que lhe tínhamos enfiado uma ratazana no cacifo. Uma que pensa que eu tenho carinha de quem ainda devia andar ao colo da mãe, e não a trabalhar. E enfim, se eu agora fosse falar de todos... Nunca mais saíamos daqui.
O que interessa é que, quando me for embora, por mais que, de certa maneira, fique aliviada por estar a seguir o caminho certo, vou ter saudades destas pessoas que, em apenas algumas semanas ou meses, conseguiram fazer parte da minha vida.
Devo no entanto, sublinhar, que as saudades dos que ainda não deixei para trás não se anulam, de forma alguma, pela entrada de todas estas pessoas na minha vida.