Tenho para mim, e até porque me parece um assunto mais difícil cada vez que penso nisto, que o ser humano é um ser naturalmente infeliz.
Infeliz talvez não seja bem o termo correcto. Insatisfeito.
Somos, por definição, um bicho insatisfeito.
Até quando tudo corre bem, é impressionante a velocidade extrema com que arranjamos um problema. Que, na maioria das vezes, nem é problema. É apenas um daqueles bichinhos. Um daqueles limões que, por mais que se esprema, nunca dão sumo.
Arranjamo-los apenas para não sermos felizes.
Fazêmo-lo, na maioria das vezes, de forma inconsciente e tão assustadoramente normal (e exponencial), que acaba por se tornar num estigma difícil de ultrapassar.
Mas, no fundo, existe uma explicação lógica e, de certa forma, simples para explicar este curioso hábito do ser humano.
A verdade é que não nos damos ao luxo de ser felizes pelo simples facto de termos medo de nos tornarmos infelizes ao perder algo que contribui para a nossa felicidade.
Somos felizes infelizes. Ou será infelizes felizes?
O que eu pergunto é, porque não havemos, então, de aproveitar o momento? Quando é que nos tornamos racionais ao ponto de temer o futuro mais do que aproveitar o presente?
Quando é que nos tornamos, durante aquele período complicado que é a adolescência, tão racionais a ponto de, irracionalmente, deixarmos escapar a felicidade por entre os dedos (de forma irracional)?
A felicidade é, definitivamente, como o mercúrio. Se a agarrarmos com a mão aberta, pode ser que fique por lá. Se, com racional estupidez irracionalizada, tentarmos fechar a mão a fim de não o deixarmos fugir... Ele simplesmente escorre. E, curiosamente, quanto mais se aperta, mais depressa ele foge...
*Carpe Diem*!
Infeliz talvez não seja bem o termo correcto. Insatisfeito.
Somos, por definição, um bicho insatisfeito.
Até quando tudo corre bem, é impressionante a velocidade extrema com que arranjamos um problema. Que, na maioria das vezes, nem é problema. É apenas um daqueles bichinhos. Um daqueles limões que, por mais que se esprema, nunca dão sumo.
Arranjamo-los apenas para não sermos felizes.
Fazêmo-lo, na maioria das vezes, de forma inconsciente e tão assustadoramente normal (e exponencial), que acaba por se tornar num estigma difícil de ultrapassar.
Mas, no fundo, existe uma explicação lógica e, de certa forma, simples para explicar este curioso hábito do ser humano.
A verdade é que não nos damos ao luxo de ser felizes pelo simples facto de termos medo de nos tornarmos infelizes ao perder algo que contribui para a nossa felicidade.
Somos felizes infelizes. Ou será infelizes felizes?
O que eu pergunto é, porque não havemos, então, de aproveitar o momento? Quando é que nos tornamos racionais ao ponto de temer o futuro mais do que aproveitar o presente?
Quando é que nos tornamos, durante aquele período complicado que é a adolescência, tão racionais a ponto de, irracionalmente, deixarmos escapar a felicidade por entre os dedos (de forma irracional)?
A felicidade é, definitivamente, como o mercúrio. Se a agarrarmos com a mão aberta, pode ser que fique por lá. Se, com racional estupidez irracionalizada, tentarmos fechar a mão a fim de não o deixarmos fugir... Ele simplesmente escorre. E, curiosamente, quanto mais se aperta, mais depressa ele foge...
*Carpe Diem*!