Cheguei a Portugal no Sábado passado.
Quando apanhei o avião, havia dentro de mim um misto de sentimentos... Apetecia-me vir e, ao mesmo tempo, apetecia-me ficar.
Agora que já cá estou, até tenho a sensação de que, o que me estava a fazer querer ficar era mesmo o meu “dedinho que adivinha”, a agoirar o que se ia passar com o meu estágio!
Ora então vim eu do outro lado do mundo (eu sei, não é o outro lado do mundo, mas a coisa parece sempre muito mais séria quando se utiliza esta expressão, e isto É sério, e merece!) a pensar que estava tudo arranjadinho, sim senhor, e que começava logo na Segunda-feira a contactar com pacientes e fisioterapeutas.
Cheguei à clínica e, depois de ter esperado quase 40 minutos, fui falar com quem está a organizar o meu estágio. Depois dos “Muito prazer” e dos “Pois, nunca nos tínhamos visto, só falado pelo telefone”, perguntei-lhe pelo estágio.
Ao que parece, faltavam mais umas informações, que eu pedi ao meu “mentor” em Amsterdão para enviar (até cheguei a pedir duas vezes, não fosse ele esquecer-se) e, sem essas informações, não há estágio para ninguém.
Para ser sincera e, apesar de isso me ter chateado q.b., senti que era algo que se podia resolver. Se ele não enviou, eu telefono-lhe e ele envia. “No problemo!”.
Agora, o que me chateoua sério, foi o facto de, mesmo se tivesse toda a papelada, o senhor ainda, e passo a citar, “não tenho a certeza, ainda tenho que falar com o Vice-Provedor aqui da organização”...
Então quer dizer, depois de tempos de contacto com a clínica, depois de vir para Portugal, depois de que ter a certeza que ia fazer lá o meu estágio.... É que se lembram de me dizer que ainda não têm a certeza?!
Olha, que caraças... O que vale é que o senhor até é simpático... Se não o fosse, acreditem quando eu digo que, muito provavelmente, já andava por aí a bater com a cabeça na parede (eu, não ele)!
Mas enfim, é bom estar em casa, vamos lá a ver como é que isto se resolve...